Startup é um tema que tem sido bastante debatido nos últimos tempos no Brasil. Você pode encontrar livros, vídeos, artigos em revistas ou na internet sobre o assunto. Existem alguns sites que são especializados no assunto.
Então, por que escrever mais um artigo sobre o assunto?
Como esse site se destina aos negócios eletrônicos e ao empreendedorismo na internet, não posso deixar de contextualizar o assunto startup nesse escopo. Portanto, embora o assunto seja repetitivo em alguns aspectos, por outro lado, você pode encontrar uma nova perspectiva das startups.
O termo startup foi utilizado primeiramente nos EUA a partir de meados da década de 1990 e significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia inovadora que, aparentemente, pode se tornar um negócio de sucesso e, assim, criar riqueza.
Nem sempre uma startup possui uma empresa legalmente constituída em seus períodos iniciais. Portanto, ela pode ser considerada como um projeto embrionário ou uma empresa ainda em fase de constituição.
Porém, logo que ela se mostra viável e começa a crescer, é necessário que se constitua como uma organização legal.
Em geral, a maior parte das startups são desenvolvidas na área tecnologia e no ambiente da internet. Nesse caso, pode-se dizer então, que elas também são Negócios Eletrônicos. Porém, existem muitas startups em outras áreas.
Empresas consolidadas como a Apple, Google, Yahoo, Ebay, Amazon, Twitter, LinkedIn, Netflix, Dropbox, Grupon, dentre outras, são exemplos de startups de sucesso.
Muitas vezes, o que as torna diferenciadas é o espírito empreendedor das pessoas envolvidas no projeto e a busca de um modelo de negócio inovador. Algumas startups obtiveram o sucesso atuando em negócios tradicionais, porém, com modelos de negócios diferentes.
Além da inovação, as startups apresentam algumas características importantes:
Você pode encontrar mais material sobre as startups no site do Sebrae.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Startups, atualmente nove entre cada dez startups fecham as portas antes de o negócio entrar em vigor.
As startups geralmente apresentam alto grau de risco do que os negócios tradicionais. Mas, como se diz na área financeira: Quanto maior o risco, maior o lucro… ou prejuízo. Portanto, um estudo da viabilidade seria bastante relevante para negócios desse tipo.
No entanto, como elas trabalham em um ambiente de extrema incerteza, como avaliar a sua viabilidade? Como assegurar que ela terá boas chances de sucesso? Como estimar a sua lucratividade?
Até pouco tempo atrás, quando uma pessoa queria empreender, ela deveria recorrer aos planos de negócios (em inglês, business plan). Essa ferramenta foi e ainda é bastante importante no estudo de viabilidade dos negócios, valorizado tanto no campo acadêmico quanto empresarial.
Embora haja muita polêmica sobre a utilização dos planos de negócios para startups, parece que eles são mais adequados para negócios mais tradicionais e conhecidos, com modelos de negócios mais consolidados ou pelo menos parecidos com os mais comuns, mudando somente algumas variáveis que necessitam de pesquisas mais aprofundadas.
Isso não quer dizer que os planos de negócio não servem para projetos inovadores, mas as startups são extremamente inovadoras e os planos de negócios não tem se mostrado a melhor ferramenta para o seus desenvolvimentos.
Para que o projeto de uma startup atinja o sucesso desejado, além dos recursos necessários (físicos, humanos, financeiros, etc.), é fundamental que uma série de suposições sobre os seus elementos, estratégias e mercado sejam verdadeiras, ou seja, dependem da comprovação de uma série de hipóteses que compõem o negócio.
Um pano de negócio não consegue fornecer essas informações com segurança. A chance de errar nas suposições sobre diversos aspectos relacionados ao negócio é muito grande, mesmo que seu plano de negócio seja elaborado com extremo profissionalismo e pesquisas de campo consistentes.
Mesmo porquê, o cenário atual da economia e do mercado é dinâmico. Ao recorrer ao desenvolvimento de um plano de negócio, trabalhar por meses em pesquisas, análises e cálculos, o empreendedor corre um sério risco de, ao terminá-lo, o mundo ter mudado e seu plano de negócio estará obsoleto, ou pelo menos desatualizado.
Atualmente, algumas metodologias mais adequadas têm sido utilizadas para isso. A metodologia do BMG (Business Model Generation ou Geração de Modelos de Negócios), desenvolvido por Alexander Osterwalder e Yves Pigneur. e metodologia da Startup Enxuta, desenvolvido por Eric Ries.
Escrevi dos artigos sobre elas:
As duas metodologias se complementam e são fáceis de se compreender. Utilizar essas ferramentas não é garantia de sucesso, mas suas chances aumentam muito mais ao utilizá-las.
Mesmo que seu projeto de startup não dê certo, se você utilizar essas ferramentas adequadamente, o prejuízo será bem menor porque você não precisa investir tanto tempo e dinheiro para avaliar se a startup tem ou não potencial de sucesso.
Muitos empreendedores famosos da atualidade, principalmente os das startups, revelam que falharam algumas vezes antes de conseguir atingir o sucesso.
Uma frase que tem sido repetida nessa nova era de empreendedorismo com as startups é mais ou menos assim:
“Erre o mais cedo possível, aprenda com isso, levante-se e siga em frente até atingir o sucesso”.
Nesse artigo procurei explicar o significado de startup, que elas nem sempre são empresas constituídas em seus períodos iniciais.
Posteriormente, foram apresentadas as suas principais características, ou seja, que elas operam em cenários de incertezas, seus produtos ou serviços apresentam a capacidade serem repetidos, o negócio é escalável e rentável.
Por fim, foi abordado o assunto da análise da viabilidade das startups, e foi dada a recomendação de se utilizar a metodologia de modelos de negócios BMG e Startup Enxuta para minimizar os riscos.
Espero ter contribuído no entendimento desse assunto.
Forte abraço,
Gilberto Cézar Gutierrez da Costa
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Clique aqui e deixe um comentárioGilberto Cézar Gutierrez da Costa é professor, escritor, empreendedor e entusiasta no tema Negócios Eletrônicos e também em Desenvolvimento Pessoal. Formado em Ciências Econômicas, especialista em Informática (Tecnologia da Informação) e Educação Superior Tecnológica, Mestre em Administração de Empresas (Administração Estratégica).
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